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9 estratégias eficientes de logística para e-commerce

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Quando se trata de logística para e-commerce, contar com uma boa estratégia faz toda a diferença nos resultados.

E não é difícil de entender a razão, afinal, quanto mais estrategicamente uma distribuição é definida, mais precisa ela será – e precisão em logística é tudo.

Isso não quer dizer que qualquer estratégia basta. 

Dependendo do produto em questão e de certas contingências, mais vale apostar em receitas mais conhecidas, embora seja preciso inovar em outros casos.

Seja qual for a situação, o certo é que, sem estratégia, a tendência é de que ocorram falhas nos processos e, com isso, perde não só sua empresa como o cliente final.

Para evitá-las, a gente destaca neste conteúdo nove estratégias testadas e aprovadas na prática pelos e-commerces mais bem sucedidos do mercado. 

Acompanhe até o final e veja como levar seus produtos aos consumidores com eficiência, segurança e economia.

Logística para e-commerce: como iniciar esse processo?

Operar na cadeia de suprimentos requer um planejamento detalhado, além de muito cuidado com rotinas e tarefas inadiáveis.

O cálculo de frete é um bom exemplo disso, afinal, não se pode contratar uma empresa de transporte sem antes conhecer quanto ela cobra.

Isso sem contar o controle de estoque, pelo qual sua empresa consegue mensurar sua capacidade de reter e despachar mercadorias.

Sendo assim a logística para e-commerce demanda uma postura muito atenta a todo o background que cerca o teatro de operações.

Além da complexidade inerente à supply chain, é necessário também considerar os desafios do próprio setor de e-commerce, como veremos a seguir.

Qual a importância da logística para e-commerce 

Em um cenário de expansão, a logística aplicada ao e-commerce ganha ainda mais relevância.

De acordo com um levantamento feito pela Ebit/Nielsen, o aumento no número de pedidos mais que quadruplicou entre 2010 e 2019 no Brasil. Com isso, o faturamento do segmento de e-commerce passou de R$ 13,8 bilhões para R$ 61,9 bilhões.

Outra pesquisa, esta feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM), revela que o frete representa a maior fatia dos custos logísticos, com 65,9% de participação.

Portanto, o aumento no faturamento do e-commerce brasileiro é necessariamente acompanhado dos respectivos custos operacionais.

Sendo assim, a logística assume um papel fundamental para o comércio eletrônico em função não apenas da sua importância nas operações, como pela economia que pode proporcionar.

Da logística à entrega: as 9 estratégias mais eficientes

Minimizar gastos equivale a maximizar lucros. 

No entanto, é difícil eliminá-los quando a empresa já trabalha em certo limite. O que fazer, então?

A resposta está na estratégia de logística que a empresa adota. 

Um exemplo famoso disso é o da UPS que, ao buscar meios de reduzir seus custos com entregas, descobriu algo até certo ponto curioso: que conversões à esquerda fazem os custos com combustíveis aumentar.

Uma descoberta como essa demanda não só a aplicação intensiva da tecnologia (a UPS utilizou o software Orion para analisar suas rotas) como também de estratégia.

Nesse caso, a gigante mundial de logística precisou redesenhar os percursos de seus veículos, de modo que, ao fazer conversões, elas fossem sempre à direita.

Seu e-commerce não precisa fazer o mesmo, mas pode lançar mão de estratégias já conhecidas e de comprovada eficácia para ter resultados tão bons quanto os da UPS.

E eles começam muito antes do transporte, como você vai ver agora.

1. Informe o valor do frete para o cliente

Pode parecer uma medida ingênua, mas informar o valor do frete para o cliente é uma forma de branding aplicada à logística.

Nesse caso, a aposta não é tanto na parte operacional, mas no ganho que seu e-commerce terá em termos de imagem.

Afinal, confiança e boa reputação são valores intangíveis e de valor difícil de mensurar. Uma vez perdidos, dificilmente se recuperam.

Ao repassar para o cliente exatamente o seu custo com o frete, você deixa ele por dentro do gasto da mercadoria comprada, não restando margem para dúvidas.

2. Tenha uma política de preços para frete 

Por outro lado, de nada valerá informar o cliente quanto ele está pagando pelo frete quando esse valor é exorbitante.

Sendo assim, é preciso lançar mão de outras estratégias no sentido de minimizar esse custo ou suprimi-lo, se possível.

Uma maneira de fazer isso é criar uma política de preços para o frete de modo a estimular a compra.

Você pode, por exemplo, limitar seu raio de entregas a uma região em que o valor do frete não seja proibitivo ou alto demais em relação à concorrência.

Da mesma forma, ao trabalhar com pontos de retirada para a entrega de produtos ao consumidor, você reduz o percurso e o número de paradas, o que gera importante economia, que pode ser repassada no preço.

Outra forma de estabelecer uma política favorável para o cliente é estipular regras para oferecer descontos ou frete grátis, como veremos no próximo tópico.

3. Frete grátis a partir de um certo valor ou região

“Não existe almoço grátis”, já diz o conhecido aforismo. 

Isso vale principalmente para a logística em e-commerce, na qual tudo tem o seu preço.

Assim sendo, para oferecer frete grátis em certas entregas, é preciso que haja uma contrapartida.

Nesse caso, o benefício pode ser concedido em duas situações.

Uma quando o cliente compra a partir de um certo valor e, outra, quando a entrega for em uma região de fácil acesso ou muito perto do seu centro de distribuição.

Aqui, a ideia é compensar os custos com frete com o aumento no ticket médio e na margem de lucro.

4. Trabalhe com prazos factíveis 

Se tem algo que o consumidor omnichannel não perdoa é atraso. 

Exigente por natureza, ele está sempre atento a aspectos como pontualidade, qualidade dos produtos, relacionamento e atendimento.

Dessa forma, jamais prometa aquilo que você não pode cumprir. 

É melhor estimar a entrega em 3 dias do que dizer que o faz em 24 horas e só aparecer dois dias depois.

Além disso, estipular um prazo dentro de suas possibilidades permite uma margem de manobra caso suas operações sofram imprevistos.

Isso sem contar a possibilidade de antecipar a entrega, causando uma surpresa positiva no cliente e garantindo pontos extras para sua marca.

5. Negocie com transportadoras 

Um princípio similar ao do frete grátis pode ser revertido a favor do seu e-commerce ao negociar com transportadoras preços mais atrativos.

Nesse caso, você buscará valores mais em conta, oferecendo em contrapartida um volume maior de entregas.

Ou seja, quanto mais entregas a transportadora tiver garantidas, mais segurança ela terá e, sendo assim, poderá conceder descontos e valores especiais.

Afinal, quem é que se arrisca a perder um cliente fiel, não é?

Tenha em mente que o que você busca dos seus clientes é o mesmo que seus fornecedores gostariam de ter de você. 

6. Adote a logística reversa 

Quem vende mercadorias precisa estar pronto para lidar com pedidos de troca ou devoluções.

Uma empresa que se recusa a fazer uma troca ou dificulta a vida do cliente quando ele se mostra insatisfeito com uma compra está dando um tiro no pé.

Para que isso não aconteça, é preciso adotar procedimentos de logística reversa, portanto, que assegurem a chegada de uma mercadoria para troca ou devolução em tempo hábil.

Perceba que uma operação bem-sucedida nesse sentido pode também contar pontos a favor, melhorando sua imagem.

Você pode até ter um custo operacional em função disso, mas certamente terá um retorno maior na forma de avaliações positivas em um momento crítico.

E vale dizer que isso também pode ser feito com economia através de pontos pick up: os mesmos estabelecimentos parceiros acessados para a retirada de produtos podem ser utilizados pelo consumidor para trocas e devoluções.

7. Conte com um operador de fulfillment 

Esta é uma estratégia mais indicada para quem conta com uma infraestrutura própria de entrega e logística.

Se é o seu caso, então, não deixe de considerar a contratação ou terceirização de um operador de fulfillment para o seu e-commerce.

Esse é o especialista que vai cuidar das operações de estoque, armazenamento e expedição de produtos em todas as pontas do processo. 

De quebra, pode dar dicas valiosas para melhorar ainda mais sua performance e aumentar os lucros a partir da sua logística.

8. Considere o frete fixo 

O frete fixo é uma boa estratégia para quem vende produtos de tamanhos e pesos relativamente parecidos.

Para isso, calcule a taxa cobrada para cada produto. Se a diferença no valor do frete não for muito grande, pode ser mais vantajoso adotar a tarifa fixa.

Não deixe, ainda, de fazer uma cotação junto às transportadoras, testando os resultados com diferentes delas para saber se compensa.

9. Faça o cálculo do peso cubado 

Por falar em tamanho e peso, existe uma unidade de medida essencial para quem opera na cadeia logística, o peso cubado.

Resumidamente, consiste em calcular o peso da carga considerando o seu tamanho, o que influencia na hora de ocupar os veículos que farão as entregas.

Portanto, não deixe de ter na ponta do lápis esse importante índice para todas as mercadorias que você comercializar.

Otimize a logística no e-commerce com a Pegaki

E se disséssemos que existe uma estratégia na qual os gastos são mínimos e o potencial de lucros muito mais elevado?

Isso é possível quando se trabalha com o sistema Pick Up & Drop Off (PUDO), no qual o e-commerce pode recrutar estabelecimentos comerciais para atuarem como pontos de coleta e retirada.

Já falamos sobre eles ao longo do texto, mas o que ainda não contamos é que essa é uma solução logística para e-commerce já disponível no Brasil.

Conheça a Pegaki e veja como simplificamos as entregas, trocas e devoluções com um sistema que já é sucesso na Europa e nos Estados Unidos.

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