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Como usar pontos de retirada para otimizar as entregas no e-commerce

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O sistema de pontos de retirada pode ser a melhor solução para baratear custos logísticos e melhorar a experiência do consumidor final.

Afinal, quatro em cada 10 consumidores hoje consideram essa forma de comprar um aspecto decisivo, segundo o relatório iVend Retail.

Isso significa que a decisão de compra é influenciada diretamente pela possibilidade de comprar online para retirar na loja ou em um ponto pick up.

Sendo assim, não é exagero algum dizer que quem abrir mão desse modelo estará deixando dinheiro na mesa.

Temos certeza de que não é isso que você quer para o seu negócio, por isso, avance na leitura e conheça as vantagens de contar com esse sistema.

O que são pontos de retirada?

Também conhecido como pick up points, o modelo de pontos de retirada é um dos mais recentes avanços do comércio eletrônico.

Nele, o cliente compra em um e-commerce e opta por retirar o produto em loja física parceira, cadastrada para essa finalidade.

É cômodo para o consumidor, que pode acessar um estabelecimento próximo de sua casa ou trabalho como e quando quiser.

O modelo se encaixa no conceito de economia compartilhada, tal como já acontece no segmento de transportes e hotelaria.

No caso, o ativo passa a ser o espaço físico, usado para armazenamento de mercadorias para posterior entrega.

Como o modelo de ponto de retirada ajuda o e-commerce

O sistema de pontos de retirada faz parte de um modelo chamado Pick Up & Drop Off (PUDO).

Nele, não só a retirada de produtos pode ser feita em pontos de coleta ou nas lojas, como também trocas e devoluções, o que é uma demanda de logística reversa.

Isso traz uma série de vantagens competitivas para os varejistas que fazem uso do sistema.

A mais impactante delas é a redução dos custos logísticos, o que se justifica porque a necessidade de cumprir extensos roteiros de entrega passa a ser menor. 

Em vez de entregar as mercadorias de porta em porta, a empresa poderá deixar os produtos em um único ponto de coleta.

Há, ainda, a redução nos custos com manutenção veicular, um sério problema em países com malha rodoviária deficiente, como o Brasil.

Mas existem também outros aspectos em que os pick up points podem ajudar uma empresa varejista a obter melhores resultados. 

Veja quais são na sequência.

É um sistema em franca expansão 

Segundo um levantamento da Food Drive, o percentual de lojas que passaram a oferecer o sistema para seus clientes aumentou 53% só em 2016.

O sucesso do modelo é tão avassalador que grandes varejistas, como a Target (Estados Unidos) resolveram expandi-lo, na forma de drive-up, para nada menos que mil de suas unidades físicas.

São números que comprovam o potencial do modelo de pontos de entrega, especialmente quando empregado pelo varejo.

Nem mesmo o coronavírus parece deter esse avanço, já que, segundo o portal Digital Commerce 360, as vendas via pick up points aumentaram 208% durante a pandemia.

Melhora a experiência do cliente final 

Um levantamento da Planet Retail aponta que um em cada 4 consumidores são desencorajados a comprar quando os prazos de entrega não são convenientes.

Nesse sentido, o sistema de pontos de retirada é perfeito porque permite que a entrega seja feita até mesmo no dia da compra.

É o que já fazem grandes marcas, como a Apple e varejistas brasileiros, como as Casas Bahia, que permitem a retirada de produtos em apenas duas horas no modelo chamado click & collect (em loja própria da marca).

Dessa forma, a experiência do cliente final é melhorada, o que aumenta as chances de retenção.

Aumento real nos lucros 

O aumento nos lucros dos varejistas que investem no modelo click & collect pode ser de até 34%, de acordo com um estudo da Barclaycard.

Um percentual bastante significativo, ainda mais se considerarmos as dificuldades envolvidas em conquistar fatias maiores de um mercado.

Ao oferecer facilidades para os clientes, uma loja torna-se capaz de atrair consumidores que, de outra forma, prefeririam um concorrente.

O interessante é que esse incremento na lucratividade vem acompanhado de um custo mínimo.

Afinal, o sistema de pontos de coleta não exige uma nova infraestrutura física. 

Ele pode ser implementado aproveitando os recursos que a loja já tenha disponíveis ou as instalações de outros estabelecimentos comerciais.

Mais econômico para todas as partes 

O já citado estudo da Planet Retail aponta também para um aspecto muito importante: os custos do frete junto ao consumidor final e para o varejista.

Assim sendo, ao permitir que uma mercadoria seja comprada online para posterior retirada em loja, armários ou pontos de coleta, extingue-se a despesa com transporte.

Esse é um tremendo desafio, tanto nas grandes metrópoles quanto nas regiões rurais mais afastadas, em que o custo do frete pode variar bastante conforme certas circunstâncias.

É o que acontece, por exemplo, em áreas consideradas de risco em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

Ao contar com o apoio do comércio local, o varejo pode driblar esses obstáculos, gerando economia para todos os envolvidos e lucros para quem entrega.

Cases de sucesso de pontos de retirada no mundo

O modelo de pontos de retirada é um sucesso e há casos reais de empresas do ramo varejista que comprovam que ele funciona.

Por ser um sistema mais amadurecido nos Estados Unidos, vêm de lá os números mais contundentes nesse sentido.

Conheça, então, alguns desses casos de sucesso e que impactos o sistema de pick up points gerou em suas atividades.

Home Depot 

A loja de material de construção Home Depot, dos Estados Unidos, registrou um aumento de 3,5% nos seus lucros de 2018 para 2019.

Isso graças a uma completa reformulação em seus processos de vendas online.

O percentual pode parecer modesto, mas representa um lucro adicional de US$ 2 bilhões, um montante espetacular, considerando a fatia de mercado em disputa. 

Lululemon 

O aumento nos lucros é percebido não apenas pela atração de novos compradores, mas pelo aumento no ticket médio daqueles que já compram com frequência.

Foi esse o resultado obtido pela varejista de vestuário canadense Lululemon. 

Com o sistema pick up, ela registrou que 20% dos compradores que optaram pela retirada em loja compraram itens adicionais no momento da entrega.

Adobe 

A gigante do segmento de Software as a Service (SaaS) Adobe também vem registrando resultados incríveis ao aderir ao sistema de pontos de retirada.

Na Adobe ‘s Cyber Monday, ela registrou incremento nas vendas de 40,9% nas vendas. 

De acordo com os resultados da campanha, a diferença na lucratividade em relação aos concorrentes que não utilizaram os pontos pick up foi de 45%.

Best Buy 

No segmento de eletrônicos, o modelo de pontos de retirada também é um tremendo sucesso, como comprova o caso da varejista Best Buy, dos Estados Unidos.

Das vendas online feitas pela loja, nada menos que 40% são feitas via click % collect

Tamanho sucesso também pode ser creditado à rapidez na entrega, já que 80% das compras feitas dessa forma ficam disponíveis em apenas 30 minutos.

Kohl’s 

Os ótimos resultados do modelo de pontos de retirada estão fazendo com que varejistas de roupas, como a Kohl’s, também dos Estados Unidos, invistam pesado nesse sistema.

Desde 2015, quando lançou a opção de compra online para retirada na loja, ela vem aumentando a disponibilidade, garantindo 95% dos pedidos para coleta em menos de uma hora.

Em períodos festivos, como o Natal, a loja fica aberta 24 horas, permitindo até mesmo retiradas de última hora no feriado do dia 24 de dezembro, em pedidos feitos até às 15h00.

Pontos de retirada próprios x terceirizados

Pontos de retirada são sempre locais escolhidos pelo consumidor para retirar sua compra online.

No entanto, eles podem ser próprios (do tipo click & collect) ou terceirizados (pick up points).

No primeiro a retirada é feita na própria loja. No segundo, ela acontece em estabelecimentos de terceiros.

Mercados, farmácias, shoppings, academias e muitos outros pontos de comércio podem ser recrutados, ajudando assim a aumentar a capilaridade da rede de entregas.

Isso sem contar as já destacadas dificuldades em penetrar em regiões de difícil acesso ou consideradas de risco.

Com os pontos terceirizados, é possível chegar até aquele cliente mais isolado, seja por estar em regiões mais remotas ou mesmo conflagradas.

Isso significa que mesmo grandes players que contam com lojas físicas podem se valer dessa rede de parceiros.

Vamos mostrar como no próximo tópico.

Como implantar uma rede de pontos de retirada

Como operacionalizar toda uma rede de estabelecimentos quando não se conta com uma infraestrutura desenvolvida para isso?

Uma solução viável é recorrer às empresas que fazem a ponte entre grandes varejistas e os pontos de retirada.

Foi o que fez a Dafiti, a rede de lojas de calçados e acessórios que se associou à Pegaki.

Com a parceria, veio um objetivo ousado: aumentar de 100 para 1.000 o número de pontos de retirada em São Paulo e Rio de Janeiro.

E você, já pensou os resultados que podem gerar um aumento de dez vezes na sua rede de distribuição?

Essa é uma possibilidade real ao optar pelo sistema de pontos de retirada PUDO – e a Pegaki é a sua melhor escolha para lucrar com isso.

Comece agora a reduzir custos e aumente o alcance das suas entregas.

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